domingo, 11 de janeiro de 2009

Lua nova, com uma pitada de cinismo.


Com certeza o romance de Bella e Edward é a coisa que tem mais me inspirado e tomado boa parte do meu tempo ultimamente, considerando que os fatos recentes não tenham sido muito agradáveis. Embora eu devesse me afastar de pensamentos que me levem a tal. Lendo esses livros fantásticos de Meyer, não consigo. A partir daí, noto que as coisas acontecem tão rápido que chegam a parecer até que nunca aconteceram ou que foram apenas fruto de nossa imaginação. As vezes a minha chega a ser um tanto quanto inimiga. Ah, eu poderia chegar e reclamar de tudo o que aconteceu, mas que sentido isso teria se no fundo eu gostei? Se no fundo tudo valeu a pena? Talvez só não valeu mais porque uma linda amizade fora perdida ou está prestes a ser... Poderei eu, dar tempo ao tão conhecido tempo? Mas e se tudo for por água a baixo? Será que deverei deixar pra lá, ou simplesmente não ligar pro orgulho? Talvez eu deva pensar que nem Antonio Prata? Sabe la Deus o que tenho que fazer. Então lá vai o meu trecho favorito de Lua Nova, pag 408. Parte dele tem muito haver com o que sinto e consequentemente com esse post:
"[...] Fiz uma careta.
- Não brinque, por favor.
- Ah, não estou brincando. - insistiu ele, agora radiante. -Poderia, por favor, procurar ouvir o que estou lhe dizendo? Vai me deixar tentar explicar o que você siguinifica pra mim?
Ele esperou, examinando meu rosto enquanto falava, para ter certeza de que eu realmente ouvia.
- Antes de você, Bella, minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas havia estrelas... Pontos de luz e razão... E depois você atravessou meu céu como um meteoro. Derrepente tudo estava em chamas; havia brilho, havia beleza. Quando você se foi, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou negro. Nada mudou, mas meus olhos ficaram cegos pela luz. Não pude mais ver as estrelas. E não havia mais razão para nada.
Eu queria acreditar nele. Mas era a minha vida sem ele que Edward descrevia, não o contrário.
- Seus olhos vão se acostumar- murmurei
- É esse o problema... eles não conseguem.
- E suas distrações?
Ele riu sem nenhum vestígio de humor.
- Só fazem parte da mentira, meu amor. Não existem distrações para a agonia. Meu coração não batia havia quase noventa anos, mas isso era diferente. Era como se meu coração não tivesse ali... Como se eu tivesse oco. Como se eu tivesse deixado com você tudo o que tem aqui dentro.[...]"
Raisa Araújo

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