domingo, 31 de outubro de 2010

Doce Novembro ou Doce V. Escorpião?

O melhor mês do ano. Liberdade. ENEM. Vínicios de Moraes:

Mulher de escorpião
Comigo não!
É Abelha Mestra
É Viuva Negra
Só vai de vedete
Nunca de extra
Cria o chamado conflito
de personalidade
É mãe tirana
É mulher tirana
Irmã tirana
É filha tirana
Neta tirana
tirana, tirana
Agora, de cama diz
Que é boa paca.
Beijos e feliz aniversário a todos de escorpião.
Ps: o nome desse poema é Escorpião

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Que droga (,) legal (?)

Hoje, no Brasil, o uso da maconha não é legalizado por lei, e disso eu acredito que todo mundo - em sua deliberada consciência- sabe. Paralelamente existe o tráfico. E junto dele o poder paralelo. E esse post poderia acabar aqui, porque já me dei por satisfeita.

Mas eu não tenho uma cabeça tão miúda assim. Não uso maconha. Nunca vi ninguém usando. Nunca a maconha me afetou diretamente. Mas sou total e completamente contra sua legalização.

Eu sei que as drogas, muitas das vezes, serve para se alcançar o subconsciente, a fim de levar o seu usuário a criar obras, músicas e afins de uma maneira absurdamente fascinante. Não significando, que essa pessoa usará uma plantação inteira para pintar um quadro todo rabiscado, que à primeira impressão, parece mais com tinta que caiu sem querer.

A maconha engana o cérebro. Trás uma felicidade momentânea, ao passo que te faz agir de maneira inconsciente. Mas a inconsciência que gera criatividade e lindas poesias, também gera mortes, mortes e mais mortes. Porque enquanto, em "transi" uma pessoa drogada pode matar a outra. Estuprar a outra. São tantas coisas. Orvedose é o fim.

Nesse tempo quem ganha são os traficantes. Mais rico que um advogado que defende pessoas, um médico que salva vidas, ou um jornalista que na sua pura inoscência, relata fatos. Rico e matando. A legalização da maconha a tornará banal. Qual "filhinho de papai" vai se interessar por algo banal? Talvez o problema nem esteja nas crianças que vivem nas ruas e usam a erva para enganar a fome, a tristeza de não ter uma cama gostosa e uma família para amá-las.

O problema reside nesses riquinhos medíocres que se drogam para mostrar que podem alguma coisa. Não tem inteligência suficiente, não tem beleza suficiente, não têm amigos suficientes, não tem sexo suficiente: se drogam. É, a nata também usa maconha para suprir alguma falta. Um tipo de falta fútil, mas que não deixa de ser falta.

A legalização da maconha não resolverá nada - caso seja esse o intuito. O crack vai ser a moda da vez. Daqui a 4 anos o slogan do candidato a presidencia será: "A favor da legalização do crack"? Isso chega a ser patético. É jogar a sujeira para de baixo do tapete. Ainda bem que aqui em casa nem tem muitos tapetes.

Beijos meus amores.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Papo cueca

"Ora, o que é a humanidade senão a eterna e insensata guerra de todos contra todos?" (Perguntou Antonio) Bem, exatamente eu também não sei, só sei que a guerra homens x mulheres fica cada vez mais louca a medida que eu completo mais um ano de vida.
Outro dia, a professora de inglês estava ensinando uma expressão que se referia à alguém que "se acha" demais, mas especificamente, uma pessoa machista ou feminista (eu sei, não faz tanto sentido, mas enfim...). Prontamente, tomei - mentalmente - a minha posição feminista caso alguém resolvesse se revoltar. Porém, isso não ocorreu. Duas hipóteses: 1- na minha sala só têm crianças; 2- na minha sala só tem gente que joga no outro time.
Seja qual for, desde pequena luto por direitos iguais. Claro, eu não minto que tentei me aproveitar em inúmeras vezes, mas isso é irrelevante, já que meu irmão sempre fora mais velho e portanto eu ficava com mais roxões do que ele.
E eu acredito, que se jogasse no outro time, bem, eu defenderia meu time. Eu sou determinada. Meu irmão disse que é só o tempo de eu me apaixonar, pra eu lavar as cuecas do meu namorado, do mesmo jeito que a empregada (ops, namorada) dele faz. Se isso me garantir uma vaga na universidade, a gente pode conversar. Caso contrario... preciso estudar.
Beijos meus lindos leitores, com o tempo, eu volto por aqui.
Amo vocês, Raisinha