quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pela milésima vez.



Poucas coisas na vida são mais importantes do que aprender a perder. Perder um amor, um emprego, ir mal na prova, tomar um gol por baixo das pernas, dar com os burros n’água, com a cara no chão, ver a vaca ir pro brejo e como diz o samba, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Não o sofrimento não tem nenhum valor em si. Bom mesmo é amar e ser amado, tirar nota 10 na prova e na vida, ganhar 1 milhão por mês, ser campeão mundial de futebol, peteca ou beijo na boca e, na volta, desfilar em cima do carro de bombeiros sob os aplausos da nação. Mas infelizmente não é assim que as coisas funcionam [...] E sabe o que? Sou mais um fracasso pleno do que sucessos vagos; os êxitos inúteis que vemos em jornais, revistas ou livros de recordes [...] Quando tinha 6 anos, participei de um campeonato de futebol na minha escola. Como, já naquela época, minha presença bastava para desequilibrar o jogo, o meu time ficou entre os últimos. No fim recebemos uma medalhinha em que estava escrito ‘o importante é competir’. Lembro-me de que achei a frase estúpida. Se o importante não era ganhar, qual a razão do campeonato? A frase é um clichê e, como todo clichê começou a fazer sentido quando fui ficando mais velho. A vida é muito curta para deixarmos de lutar pelo o que a gente gosta em troca de meia dúzia de aplausos. O grande pecado é não nos atirarmos, com todas as forças na direção que escolhemos. Pros diabos se as coisas vão dar certo ou não. Mais vale um pássaro na mão, é verdade, mas se tivermos dado o melhor de nós mesmos sem conseguir captura-lo, o jeito é sentar numa sombra e ter a grandeza de aceitar, como parte da vida, os dois voando. [...]

Coluna do António Prata, capricho ed. Nº1032
P.S.: A minha ronica favorita. Já postei-a outra vez, mas esta cronica é o tipo de coisa que a gente pode ver, ler, ouvir ou sentir, e nunca vai enjoar.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Coisas totalmente minhas.


Falar de um mim é um tanto quanto complicado, nem mesmo eu me entendo. Gosto geralmente de coisas simples, e as complicadas eu tento simplificar. Sou fraca na criatividade embora ame escrever. Odeio quem assassina o português. Uso o eufemismo até certo ponto, depois que me irrito, nem ligo mais pra ele. Sou simplesmente apaixonada pelas palavras, cada uma com seu mais perfeito sentido me seduzem, por isso argumentos inteligentes me deixam louca. Amo ler caprichos, e Crepúsculo e seus sucessivos livros, são os meus romances favoritos. Sou hiper-estressada, neurada e atrapalhada. A moda com certeza faz parte do meu dia-a-dia, mas não a sigo rigorosamente. Prefiro shorts, saias e camisetas, além de muito rímel e blush. Em relação aos amigos, percebi que tenho poucos verdadeiros e aprendi que nem todos que dizem que me amam, amam de verdade. Aprendi a valorizar amizades, aquelas poucas que sei que poderei contar. Gosto de música de novelas e amo o Nando Reis. Tenho vontade de fazer uma estrela no ombro esquerdo e quero, mais que tudo, entrar pra faculdade de jornalismo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ainda da tempo...


Fim de ano, de um modo geral, é sempre a mesma coisa. Pessoas se amarrando em superstições, alunos tentando melhorar suas notas, roupas brancas, cabeças raspadas, namoros terminando/começando, entre um mundo de coisas. Notamos ao longo da vida, que todo o fim significa um novo começo, e bons começos podem resultar em grandes fins. Fins que ficarão marcados para nossa vida toda. Temos que aproveitar enquanto da tempo. Quer mudar tudo de lugar no seu quarto? Mude. Quer passar de ano? Estude. Quer abraçar alguém? Faça-o feliz. Quer arrumar um namorado? (hehe). Quer viajar? Pentelhe seus pais. Quer se amarrar em superstições? Vá em frente. Só não deixe esta alegria do natal, e a expectativa do ano novo, que contagia de sul a norte (ah! querida Gisah), escapar de você. Faça tudo o que não fez no ano inteiro, e não lamente se não der tempo, ainda terão muitos anos, meus queridos. Fica a mensagem de que não devemos perder tempo, ok? Um feliz natal a todos, e que em 2009 dê tempo de fazer tudo o que a gente quer.