quinta-feira, 9 de abril de 2009

É a globalização.

Lendo o livro A Ditadura da Beleza, me encantei com os argumentos dos quais o autor utiliza para expressar que as mulheres da atualidade estão enlouquecendo com esse padrão inatingível de beleza (PIB). Augusto Cury, no fim do capitulo 8, citou o tipo de beleza que as mulheres da antiguidade exaltavam. Elas tinham seus rituais, tinham a vontade de serem bonitas e desejadas, mas isso jamais fora procurado com obsessão, ao ponto de se auto-destruir para atingir algo inatingível. Ele apresentou alguns exemplos de mulheres entalhadas ou esculpidas por artistas neoclassicos, e não conformada com a descrição dele, procurei-as no google. Eis aqui algumas delas:

(O Banho Turco)

(Vênus de Milo e A banhista de Valpiçon)


(A liberdade conduzindo o povo, Eugène Delacroix)

A primeira imagem de Dominique mostra as dobras, e gorduras das mulheres. Mostra também que elas não tinham vergonha de se mostrar às outras mulheres como eram, o que acontece hoje. A segunda é a "deusa do amor" gordinha, e sem muitas curvas. A terceira imagem é a minha favorita, pois não consigo expressar em palavras o quão intenso ela foi pra mim. A quarta e última é a imagem clássica, que a gente estuda em todas as séries na escola. Pelo ponto de vista histórico, a gente aprende que a mulher não deve ser tratada como animal e sim como gente, pois ela é tão ou atá mais inteligente que os homens (na verdade, foi o que eu vi na imagem e não o que me ensinaram na escola). Do ponto de vista do meu post (e do livro), a gente vê que a mulher não precisa estar enquadrada num padrão de beleza. Que ela nao precisa ser dominada pela baixa auto-estima, que mesmo nao sendo magra, alta e com cabelo loiro e liso, ela pode ser linda, desejada e amanda.


Livro: A ditadura da beleza e a revolução das mulheres
Autor: Augusto Cury

P.S.: Para mais informações, clique nas imagens.

Raisa Araújo.

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